CARQUEJA
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R$ 15,00
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Carqueja

É um subarbusto ereto, ramoso e glabro, que mede até 80 centímetros de altura. Apresenta ramos lenhosos, trialados em toda a sua extensão, porém com as alas seccionadas alternativamente, sendo estas planas e rígidas, até 15 centímetros de comprimento e 2 centímetros de largura, levemente nervadas. As folhas são nulas. Os capítulos são reunidos em 2 ou 3 solitários, dispostos ao longo dos ramos na intersecção das alas. As flores são amareladas. O fruto é um aquênio linear, glabro e pequeno.
A Carqueja apresenta variedades, a Baccharis triptera var. crispa , de alas caulinares crespas e a Baccharis triptera var. cylindrica, de menor porte e alas caulinares.
Ambas as variedades apresentam propriedades amargas. Na prática observa-se que a variedade cylindrica apresenta um amargor maior que a variedade crispa (denominando-as portanto de Carqueja Amarga e Carqueja, respctivamente). Determinam-se os seguintes valores do índice de amargor: na planta masculina 1:5000 e na planta feminina 1:6500.

Nome Científico: Para Carqueja: Baccharis triptera M. var. crispa Sinonímia: Baccharis genistelloides Pers. var. crispa; Cacalia decurrens Vell var. crispa; Baccharis crispa Spreng.; Molina crispa Less.

Para Carqueja Amarga: Baccharis triptera M. var. cylindrica Sinonímia: Baccharis genistelloides Pers. var. cylindrica; Cacalia decurrens Vell var. cylindrica; Baccharis cylindrica DC.; Molina cylindrica Less.

Nome Popular: Carqueja (para a variedade crispa) e Carqueja Amarga (para a variedade cylindrica). Para ambas as variedades: Carqueja Amargosa, Cacalia Amarga, Quina de Condamine, Vassoura, Bacanta, Bacorida, Vassoura-de-botão, Tiririca-de-babado, em português; Carqueja, Carquejilla, Carqueija e Chirca Melosa, em espanhol; Carque e Baccharis, em inglês; Querciuolo e Calamandrina, na Itáia.

Família Botânica: Asteraceae (Compositae).

Parte Utilizada: Caule e folha.

Princípios Ativos: Dimetoxiflavonas; Flavonóides: apigenina, metil-luteolina, quercetina, nepetina, genkwanina e hispidulina; Óleo Essencial: acetato de carquejilla, acetato de carquejol, pineno, cariofileno, cis-cariofileno, cubebeno, elemeno; Ácido Hautriwaico.

Indicações e Ações Farmacológicas: A Carqueja é empregada principalmente como digestivo, hepatoprotetor, diurético e externamente em feridas e ulcerações.
Dentre as atividades biológicas demonstradas por diferentes extratos de Carqueja, pode-se mencionar ao nível digestivo a atividade anti-ulcerosa da infusão da planta inteira, em modelos que promovem a indução de úlceras por indometacina, cujo mecanismo de ação se basearia em uma menor mobilização do cálcio ao nível intracelular (Gamberini M. e Lapa A., 1992). Aos flavonóides se apontam as ações hepatoprotetora e colagoga. O conjunto dos mesmos demonstrou incrementar entre 25 a 100% a porcentagem de sobrevida em ratos intoxicados com phalloidina em dose de 20 mg/kg via intravenosa O flavonóide mais ativo demonstrou ser a hispidulina (Soicke H. e Leng Peschlow E., 1987).
Ao nível infectológico a Carqueja tem demonstrado interessantes resultados em diferentes ensaios, como a atividade inibidora das das lactonas sesquiterpênicas frente ao Schistosoma mansonii, que causa a Esquistossomose e sobre o Trypanosoma cruzi, que causa a Doença de Chagas (Simões C. et al.,1986). Observou-se também atividade antibacteriana frente ao Bacillus subtilis, Micrococcus luteus e Staphylococcus aureus por parte do flavonóide genkwanina (extrato etanólico 5 mg/ml), atividade esta que resultou maior que fornecida pela apigenina (Palacios P. et al., 1983).
Ao nível oncológico fora realizados alguns estudos preliminares com algumas variedades de Baccharis tanto na América do Sul quanto na Europa em prova de citotoxicidade, observaram-se interações co o DNA de células tumorais e alguns resultados favoráveis em leucemia, o qual permite começar uma linha de pesquisa promissora neste campo (Arisawa M. et al., 1985; Jarbis B. et al., 1988; Mongelli E. et al., 199